domingo, 19 de dezembro de 2010

Campanha “Reciclar+Dar=Ajudar” juntou meia tonelada de roupa e brinquedos

16:44

A campanha de solidariedade “Reciclar+Dar=Ajudar” angariou cerca de meia tonelada de roupa e brinquedos. A iniciativa decorreu em Outubro e Novembro, nas Casas de Juventude do concelho de Vila Franca de Xira, e contou com a participação de 150 jovens, com idades compreendidas entre os 20 e os 35 anos. Os bens foram entregues à instituição “Obra das Mães”, em Alhandra.

Embora estivesse programado para terça-feira, 14 de Dezembro, a entrega dos bens angariados pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira à instituição “Obra das Mães”, na Paróquia de Alhandra, a acção já tinha decorrido. “Esperamos que os bens sejam úteis não só nesta altura do ano mas também que possam ficar armazenados para irem suprindo as carências que surjam ao longo do próximo ano”, disse o vereador Fernando Paulo. A “Obra das Mães” ajuda famílias não só de Alhandra, mas também de São João dos Montes e do Sobralinho. “Esta campanha vem ajudar muito. Estamos muito gratas aos nossos jovens que são capazes destes gestos quando são bem acompanhados e orientados na vida”, disse Alice Pedro, da “Obra das Mães”.

Promovida pelo Pelouro de Juventude do Município de Vila Franca de Xira, a campanha “Reciclar+Dar=Ajudar” propôs aos jovens e população em geral, que, durante os meses de Outubro e Novembro, depositassem nas Casas da Juventude bens que não necessitassem, apelando assim à sua consciência cívica e entreajuda social. 
Fonte: O Mirante.

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806 mil euros para reabilitar acessibilidades

16:40

A Câmara Municipal de Vila Franca de Xira assinou sexta-feira um protocolo com a administração central para a beneficiação de um conjunto de acessibilidades afectadas pelas intempéries de Fevereiro deste ano. O protocolo foi assinado na Escola EB1 de À-dos-Loucos, freguesia de São João dos Montes, e tem um valor de 806 mil euros.

“Hoje é o dia em que ganhamos as condições para fazer um conjunto de obras”, realçou a presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Maria da Luz Rosinha, explicando que a autarquia decidiu realizar a cerimónia naquela escola por ser uma das infra-estruturas onde se registaram prejuízos decorrentes ao mau tempo.

Os cerca de 806 mil euros, juntando mais um milhão financiado pela Câmara Municipal, vão servir para resolver “alguns dos problemas registados”, nomeadamente no muro de suporte da escola, o muro da Estrada Nacional 248-3, em São João dos Montes e a Estrada Municipal do Farrobo a Santa Sofia, na freguesia de Vila Franca de Xira.

“Fica a faltar uma obra para a qual este dinheiro todo não chegaria, que é a reparação da Estrada de S. Marcos, na freguesia da Calhandriz”, avançou Maria da Luz Rosinha, acrescentando que “vamos fazer duas intervenções e reservar uma terceira logo que seja possível”.

Segundo a autarca, os problemas verificados nesta via estão a ter impactos na Estrada Nacional 10-6. “Juntamente com a Estradas de Portugal estamos a procurar encontrar a melhor solução do ponto de vista técnico e depois tomaremos as decisões possíveis e necessárias”, disse.

Presente na cerimónia, o secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro, afirmou que “o que fizemos aqui também fizemos no Oeste e as autarquias, com os contratos-programa celebrados, estão a receber na hora”.

O governante acrescentou que o mesmo se vai passar com os municípios da Sertã, Tomar e Ferreira do Zêzere. “Quando estas coisas acontecem, o que as pessoas precisam é de soluções e não de reclamações e isto é que é fazer parte da solução”, referiu. 
Fonte: O Mirante.

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Assembleia de Freguesia de Vila Franca de Xira alerta para falta de segurança na cidade

16:35

A freguesia de Vila Franca de Xira tem “poucos polícias na rua” e está “insegura”, segundo os deputados da CDU e do PS na Assembleia de Freguesia, que manifestaram preocupações relacionadas com a segurança na última sessão pública daquele órgão, realizada no dia 18 de Dezembro no Grupo Desportivo e Cultural da Loja Nova.

Os deputados mostraram preocupações com o tema e apontaram o dedo aos agentes policiais, acusando-os “de não saírem do quartel” e de, das poucas vezes que o fazem, “ser para multar os automobilistas”.

A crítica mais feroz foi da bancada socialista, com Marques da Costa a defender o regresso do comando metropolitano da Polícia de Segurança Pública para a sede do concelho.

“A segurança na cidade anda muito mal, desde a saída da GNR e do comando da PSP. Os agentes que estão destacados para Vila Franca não se vêem nas ruas. Uma das últimas vezes que os vi acompanhei-os, apenas para ver que só estavam ocupados a multar os condutores que paravam em frente à Caixa Geral de Depósitos. Se só saem à rua para multar mais vale não saírem”, criticou. O autarca defendeu ainda o regresso a Vila Franca do comando metropolitano da PSP, entendendo que o mesmo “foi retirado à cidade sem glória”. Outros autarcas comentaram o facto de, à noite, o cenário “ser bem pior” e ter sido “uma sorte ainda não ter acontecido nada de muito grave”. 
Fonte: O Mirante.

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Violência doméstica está a aumentar no concelho de Vila Franca de Xira

14:29

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Durante um encontro dedicado à “Responsabilidade Social das Empresas” a Conselheira Municipal para a Igualdade, também responsável pelo Observatório Local de Vila Franca de Xira, Helena Gonçalves, alertou para o aumento dos casos de violência doméstica no concelho.

O problema da violência doméstica tem vindo a aumentar no concelho de Vila Franca de Xira. O alerta foi deixado pela Conselheira Municipal para a Igualdade e responsável pelo Observatório Local de Vila Franca de Xira, Helena Gonçalves, durante o encontro “Responsabilidade Social das Empresas”, iniciativa que assinalou o décimo aniversário da Rede Social do concelho de Vila Franca de Xira, na segunda-feira, 13 de Dezembro, no Museu da Central de Cervejas e Bebidas, em Vialonga.

Os cinco eixos prioritários de intervenção para o Plano de Desenvolvimento Social (PDS) 2011-2013 foram apresentados durante a sessão e passam pelo apoio à população idosa/dependente, ocupação de tempos livres de crianças e jovens, qualificação e emprego, parcerias e economia social e equipamentos sociais.
Em relação à população idosa/dependente o objectivo é melhorar as suas condições de vida. “Temos de conhecer as reais necessidades deste grupo de modo a construir uma base de dados que centralize as suas necessidades”, explicou a conselheira municipal, que pretende também criar um grupo de voluntários para chegar aos idosos que vivem mais isolados, realizando várias acções de sensibilização.

Criar uma plataforma de articulação entre as Instituições Particulares de Solidariedade Social, as escolas e as associações que existem no concelho de Vila Franca de Xira, capacitando os técnicos das associações para dinamizar as actividades dirigidas às crianças e jovens é outra das metas propostas para os próximos três anos. “Queremos também contribuir para a diminuição do desemprego no concelho. Vamos realizar o levantamento das necessidades do emprego local para adequar a oferta às necessidades da população”, explicou Helena Gonçalves. 

Impulsionar as empresas a realizar acções de formação para os colaboradores e apostar na promoção do empreendedorismo são outros objectivos. O PDS prevê a articulação das várias instituições para trabalhar com o tema e a realização de várias acções de sensibilização dentro das empresas, assim como a criação de um guia de recursos interactivo. Em relação ao eixo dos equipamentos sociais o objectivo traçado para estes três anos é simples: proceder a um levantamento exaustivo dos equipamentos existentes, de modo a poder realizar um melhor a nível da construção destes equipamentos.

O presidente da Associação para a Intervenção Social e Comunitária, Manuel Martins, reforçou o último eixo, dizendo que é necessário realizar um levantamento exaustivo das instituições sociais que existem não olhando só para o que se vai criar. “Se um equipamento não serve mais deve ser adaptado para outra funcionalidade”, frisou. 

Em relação à comemoração dos 10 anos da rede social de Vila Franca de Xira, presidente da Câmara, Maria da Luz Rosinha, aproveitou para salientar a sua importância: “A rede social tem vindo a constituir-se como a única resposta para várias pessoas e por isso reveste-se de especial importância não só para o concelho como para o próprio país”. Segundo a autarca, existem agora “novos pobres” que precisam de um acompanhamento social e nem todas as situações de carência social podem ser dadas como adquiridas. “Temos pessoas em situações crónicas de pobreza que nada fazem para sair delas e outras que precisam realmente de uma resposta. Muitas vezes as entidades não actuam em tempo útil. Tivemos crianças em lares de acolhimento que não estavam a ter o devido acompanhamento”, disse Maria da Luz Rosinha.
Na rede social estão envolvidas actualmente cerca de 150 instituições, do sector público e privado. A Orquestra de Vialonga encerrou o encontro com um pequeno concerto.

Duas empresas com responsabilidade social
O director de relações institucionais da Central de Cervejas e Bebidas S.A. de Vialonga, Nuno Pinto Magalhães, realçou alguns projectos da empresa que demonstram a sua responsabilidade social. Desde o investimento de quatro milhões de euros para melhorar e optimizar a sua Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), passando pelo protocolo anual estabelecido com a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira que permite apoiar cerca de 200 famílias carenciadas e terminando nas acções de sensibilização do consumo de bebidas alcoólicas nas escolas. Estas são apenas algumas das acções levadas a cabo pela Central de Cervejas e Bebidas. 

Também António Santos, do gabinete de Relações Públicas da CIMPOR, destacou que o desenvolvimento social é sempre levado em conta em que todas as perspectivas de crescimento e expansão da empresa. A fábrica de Alhandra, concelho de Vila Franca de Xira, considerada a “ex-libris” do grupo teve um investimento, desde 2000, de 92 milhões de euros. Cinquenta por cento deste valor foi investido a nível ambiental e social. António Santos destacou ainda o programa que incentiva o voluntariado dos colaboradores. “Se um trabalhador resolve apoiar alguma instituição, a CIMPOR contribui com oito vezes esse valor”.
Fonte: O Mirante.

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Hospital sob investigação por discriminar seropositiva

14:19

A Inspecção-geral das Actividades em Saúde (IGAS) está a investigar uma denúncia de discriminação de uma doente seropositiva e portadora de hepatite C durante um internamento no Hospital Reynaldo dos Santos, em Vila Franca de Xira. O processo de inquérito foi instaurado a 6 de Dezembro. M. J., 38 anos, questiona terem-lhe dado talheres descartáveis em todas refeições, o facto de alguns auxiliares terem usado mais do que um par de luvas quando a assistiam e de, em mês e meio de internamento, só ter tido uma companheira de quarto, quando havia mais duas camas livres.

Casos como este não são inéditos na IGAS, mas são raros. Este é o primeiro interposto com o apoio jurídico do centro antidiscriminação lançado este ano pela Ser+ (Associação Portuguesa para a Prevenção e Desafio à Sida) e pelo GAT (Grupo Português de Activistas sobre Tratamentos de VIH/sida). Desde Fevereiro receberam 30 denúncias, a maioria relacionada com profissionais de saúde. M.J., foi a primeira a avançar para uma queixa formal. Ao i diz que o caso é para levar até ao fim. "Temos de começar a fazer qualquer coisa. Conheço casos tão graves ou até piores do que o meu, mas as pessoas não falam. Umas por receio, outras porque são situações difíceis de provar." A investigação em curso na IGAS poderá ter três desfechos: o arquivamento - caso as justificações do hospital sejam satisfatórias - um procedimento disciplinar ou recomendações ao corpo clínico, para prevenir situações futuras.

O caso A 22 de Agosto M. J. sofre um acidente de viação que a deixa em risco de vida. Dá entrada no Hospital de São José, em Lisboa, com um traumatismo craniano, duas costelas partidas e fracturas expostas no fémur e na tíbia. É operada de urgência nesse domingo e fica nos cuidados intensivos até quinta-feira, quando é transferida para o serviço de Ortopedia do Hospital Reynaldo dos Santos, na sua área de residência. Ficaria internada durante mês e meio.

"Como estava medicada com morfina lembro-me muito pouco dos primeiros dias", conta M.J. Logo que recuperou a consciência, começou aperceber-se de sinais errados. Ela e o filho, de 14 anos. "Um dia perguntou-me porque é que o auxiliar tinha posto dois pares de luvas para mexer numa arrastadeira." Os talheres descartáveis também foram uma surpresa - mesmo para quem está habituada a esperar até ao final da lista de pacientes no atendimento hospitalar, como já voltou a acontecer quando foi retirar uma prótese da perna ao Hospital da Luz. "Se é por medo de infecção, sou a primeira vítima: uma gripe que apanhe pode matar-me. Por outro lado, questiono que tipo de limpeza será feita depois de cada intervenção."

Numa das refeições no Hospital de Reynaldo dos Santos, o marido apanhou uma folha de serviço da cozinha deixada no quarto e viu que M. J. era a única com a indicação de louça descartável. "Além de ser discriminatório, violaram o meu direito de confidencialidade. Todas as pessoas, da cozinha aos auxiliares, ficaram a saber que tinha uma doença infecciosa." Todos, menos a colega do quarto, que um dia questionou porque é que, com o serviço de Ortopedia lotado, as duas outras camas do quarto nunca foram ocupadas. "Enquanto lá estive, nunca disse nada. Estava à mercê deles", justifica. Outra coisa que não questionou foi nunca lhe terem sido administrados anti-retrovirais. "Disseram-me que o hospital não tinha infecciologista", justifica. A medicação era-lhe trazida todos os dias pelo marido, de casa.

Ana Alcazar, directora clínica do Hospital de Reynaldo dos Santos, assegurou ontem ao i não ter havido qualquer situação de discriminação durante o internamento da paciente. "O hospital teve os comportamentos adequados perante um doente do foro infeccioso." Numa carta enviada a M.J., a responsável informa "não existir qualquer documento com instruções para que as refeições sejam servidas em louça descartável a doentes com VIH/sida."

A folha de serviço, a que o i teve acesso, não explicita a condição da doente mas refere a indicação de louça descartável. Ana Alcazar adianta que há doentes que até a preferem e não vê nessa rubrica uma situação de discriminação. Quanto às camas vagas, esclarece que se não foram ocupadas foi por não haver necessidade. "Temos poucas camas e até costumamos colocar doentes de outros serviços em Ortopedia. Não me posso dar ao luxo de deixar camas vagas." 

Fonte: ionline.

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